TÓPICO 01 – COMPREENSÃO E CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA DA ÁRVORE
A compreensão da Matemática pelos alunos do Ensino Fundamental I e II é uma área importante de pesquisa e prática educacional. A Teoria da Árvore apresenta a subjetividade a partir de várias vertentes, denominada de tronco (problema central) com galhos (possibilidades, ramificações, caminhos diversos, dentre outros), onde desempenha um papel crucial nesse processo, pois os alunos trazem suas próprias experiências, emoções e percepções para o aprendizado da Matemática. Aqui estão algumas contribuições da Teoria da Árvore para a compreensão da Matemática nesses
níveis de ensino, indo da teoria à prática:
Relevância e Contextualização: Leve em consideração a subjetividade dos alunos ao escolher exemplos e problemas matemáticos aplicando os conceitos inseridos dentro da Teoria da Árvore. Use situações do cotidiano que sejam relevantes para eles, considerando suas experiências pessoais. Por exemplo, use problemas que envolvam suas atividades diárias, interesses e hobbies.
Diversidade de Estilos de Aprendizado: Reconheça que os alunos têm estilos de aprendizado diferentes e que suas experiências pessoais influenciam a forma como eles assimilam a matemática. Varie suas abordagens pedagógicas para acomodar essa diversidade, incorporando atividades práticas, jogos, discussões em grupo e recursos visuais.
Motivação Intrínseca: Explore a compreensão da Teoria da Árvore dos alunos para aumentar a motivação intrínseca. Descubra o que os motiva individualmente a aprender matemática e tente incorporar esses interesses em suas lições. Isso pode ajudar a tornar a matemática mais envolvente e significativa para eles.
Construção do Conhecimento: Reconheça que os alunos constroem seu conhecimento matemático com base em suas experiências anteriores. Comece com conceitos familiares e, gradualmente, avance para conceitos mais abstratos. Incentive-os a compartilhar suas ideias e estratégias, promovendo a construção coletiva do conhecimento.
Autoeficácia e Confiança: A Teoria da Árvore a partir subjetividade também está relacionada à autoeficácia e à confiança dos alunos em suas habilidades matemáticas. Proporcione oportunidades para que os alunos tenham sucesso e celebre suas conquistas. Isso ajudará a construir uma autoimagem positiva em relação à matemática.
Emoções e Ansiedade: Reconheça que a matemática pode ser uma fonte de ansiedade para muitos alunos. Esteja atento às emoções deles e crie um ambiente de sala de aula que seja acolhedor e livre de julgamentos. Incentive a expressão de preocupações e forneça apoio adequado quando necessário.
Avaliação Formativa: Utilize a avaliação formativa para entender melhor a compreensão dos alunos. Faça perguntas abertas que permitam aos alunos explicar seus raciocínios e estratégias. Isso proporciona insights sobre como eles estão processando a informação e onde podem estar enfrentando dificuldades.
Personalização do Ensino: Considere a Teoria da Árvore ao personalizar o ensino. Identifique as necessidades individuais dos alunos e adapte seu ensino para atender a essas necessidades. Isso pode envolver a oferta de desafios adicionais para alunos avançados ou suporte adicional para aqueles que estão tendo dificuldades.
Metáforas e Analogias: Use metáforas e analogias que ressoem com as experiências pessoais dos alunos. Isso pode tornar conceitos matemáticos abstratos mais concretos e compreensíveis.
Construção de Pontes entre Teoria e Prática: Ajude os alunos a conectar a teoria matemática com a prática do mundo real. Mostre como os conceitos matemáticos são aplicados em diversas áreas da vida, desde finanças pessoais até ciência e engenharia.
Lembrando que cada aluno é único, é essencial adaptar essas abordagens à subjetividade individual de cada um, ou seja, a Teoria da Árvore age como um agente possibilitador, cuja sua principal função. A compreensão da matemática não é apenas uma questão de absorver conceitos, mas também de criar um ambiente de aprendizado que leve em consideração as experiências e perspectivas pessoais dos alunos.
TÓPICO 02 – A IMPORTÂNCIA DA TEORIA DA ÁRVORE NA APRENDIZAGEM DA ARITMÉTICA CONCEITOS INICIAIS E BASE SÓLIDA
Nos primeiros anos do ensino fundamental, os alunos estão desenvolvendo as bases da aritmética, como a compreensão de números, operações básicas e resolução de problemas simples. A Teoria da Árvore desempenha um papel fundamental nesse estágio, pois os alunos estão construindo suas próprias representações mentais desses conceitos. Os professores podem usar objetos tangíveis, como blocos, para permitir que os alunos manipulem e visualizem conceitos abstratos, facilitando sua compreensão pessoal.
Narrativas e Contextualização: Histórias e narrativas podem ser usadas para contextualizar problemas aritméticos. A Teoria da Árvore influencia na subjetividade dos alunos, onde irá influenciar na sua capacidade de se relacionar com as histórias. Por exemplo, ao ensinar a adição e subtração de frações, histórias envolvendo compartilhar comida ou dividir recursos podem tornar os
conceitos mais significativos e pessoalmente relevantes.
Exploração de Estratégias Individuais: Cada aluno pode desenvolver estratégias de resolução de problemas que façam sentido para eles. Alguns podem preferir desenhar representações visuais, enquanto outros podem recorrer a cálculos mentais. Os professores podem incentivar a exploração e a compartilhamento de diferentes estratégias, respeitando a diversidade de abordagens.
A Aritmética como uma Habilidade para a Vida: Ajude os alunos a verem a aritmética como uma habilidade relevante para suas vidas cotidianas. Isso pode incluir discussões sobre orçamento pessoal, compras, medidas em receitas de culinária e muito mais. A Teoria da Árvore, por meio da subjetividade de cada aluno em relação às suas próprias necessidades e interesses pode ser incorporada ao currículo de matemática.
Promoção da Autonomia: À medida que os alunos progridem para o ensino fundamental II, é importante promover sua autonomia na resolução de problemas aritméticos mais complexos. Incentive-os a definir seus próprios objetivos de aprendizado e a escolher estratégias que funcionem melhor para eles. Isso ajuda a desenvolver a confiança em suas habilidades matemáticas.
Feedback Personalizado: Forneça feedback personalizado que leve em consideração as estratégias individuais dos alunos. Isso pode ajudá-los a aprimorar suas habilidades e entender onde precisam de mais apoio.
Construção de Pontes com Outras Disciplinas: Mostre como a aritmética está interconectada com outras disciplinas, como ciências e geografia. Isso permite que os alunos vejam a matemática como uma ferramenta poderosa para entender e resolver problemas do mundo real.
Inclusão e Diversidade: Reconheça que a Teoria da Árvore, por meio da subjetividade dos alunos inclui suas diversas origens culturais, linguísticas e experiências de vida. Valorize e celebre essa diversidade, incorporando diferentes perspectivas e exemplos em sua instrução.
Portanto, a Teoria da Árvore desempenha um papel fundamental na aprendizagem da aritmética, especialmente nos níveis de ensino fundamental I e II. Ao considerar as experiências individuais e as perspectivas dos alunos, os professores podem criar um ambiente de aprendizado mais significativo e eficaz, tornando a matemática mais acessível e relevante para cada aluno.
REFERÊNCIAS
FREIRES, K. C. P; COSTA, C. B. S; JÚNIOR, E. A. “A busca pela verdade: uma
revisão de literatura sobre as implicações histórico-sociais, conexões matemáticas
e a concepção da Teoria da Árvore”. In: Freires, K. C. P.; Costa, C. B. S. (orgs.).
nome do cápitulo. Ceará: Editora Quipá, 2023.
Kevin Cristian Paulino Freires1
Carlos Bruno Silva da Costa2
Edilson de Araújo Júnior3
1 Graduando do Curso de Licenciatura em Matemática – Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Ceará (IFCE) e Graduando do Curso de Gestão Ambiental e Pedagogia – Faculdade
Única de Ipatinga.
2 Graduando do Curso de Licenciatura em Matemática – Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Ceará (IFCE).
3Graduando do Curso de Licenciatura Plena em Matemática – Universidade Estadual do Ceará (UECE).
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